

Certamente já lhe passou pela cabeça a seguinte afirmação – Quero ter um gatinho!
Mas o que será que implica ter um gatinho na sua vida?
Gatos são boas companhias para todo e qualquer perfil, desde crianças até idosos. Adaptam-se facilmente às necessidades e comportamentos dos seus tutores, tornando-se uma presença agradável e benéfica.
Adotar um gato envolve deveres e obrigações. Deve ser uma decisão a ser tomada com cautela e com o devido planeamento. Um gatinho é uma vida, não um produto, e dessa forma não deve ser abandonado sob qualquer forma no futuro.
Mas se está realmente decidido a ter um gatinho, pondere o tempo, a atenção e o carinho que lhe irá dedicar. Ainda que ele seja mais independente do que a maioria dos pets, não deve ser ignorado.
Como é ter um gatinho em casa
Se já tomou a decisão, um novo companheiro felino vem a caminho. Está na altura de fazer a segunda questão - Como é ter um gatinho em casa?
Muitos gatos são temerosos quando são introduzidos na sua nova casa. Esta certamente terá cheiros e ruídos diferentes do antigo lar do seu novo felino.
De forma a suavizar esta introdução inicial, tente conceder-lhe um quarto ou espaço exclusivo. Certifique-se de que tem comida, água e uma caixa de areia, porém não se esqueça de ser uma companhia presente, especialmente neste período de transição para que não se sinta sozinho.
Forneça-lhe múltiplos esconderijos rasteiros ou até aéreos. Uma caixa de cartão com orifícios cortados em ambos os lados (para que ela possa entrar e sair de cada lado) e um cobertor colocado no fundo pode ser um ótimo esconderijo. Estes esconderijos são essenciais, onde ele pode ter privacidade, se assim o desejar.
Coloque um arranhador ou mais.
Deixe o seu gato adaptar-se ao quarto, e a si. Não o obrigue a ficar perto de si se desejar fazer-lhe festas, em alternativa, persuada-o a ficar perto de si, distraindo-o com um brinquedo interativo ou ficando perto da sua tigela de comida enquanto come.
Após três dias, ou quando o seu gato estiver confortavelmente a passear e a viver neste espaço dedicado, expandir-lhe-á o acesso a toda a casa.
Não se esqueça também de colocar a sua casa á prova de gatinhos:
- Cabos: É importante que fiquem escondidos ou bem fixados à parede, pois se os morderem, pode ser fatal. Nem todos os gatos gostam de brincar com fios, mas é melhor não arriscar.
- Sacos: principalmente os plásticos, devem ser bem armazenados para evitar situações de asfixia.
- Produtos de limpeza: São muito tóxicos para os gatinhos, por isso devem estar completamente escondidos e em locais de difícil acesso.
- Plantas tóxicas ou venenosas: existem muitos que podem ser prejudiciais aos felinos, incluindo o Euphorbia pulcherrima (Poinsétia), Primula, Chrisanthemum (Crisântemo), Hedera helix (Ivy), Strelitzia reginae (Ave do Paraíso; vagem de semente), Hortênsia (Hortensia), e Spinacia (Espinafre).
O que comem os gatinhos?
Escolher ração para gatinho nem sempre é um processo simples, é aconselhado como tutor assegurar-se das necessidades básicas do seu felino, incluindo os seus requisitos de nutrição, que podem eventualmente mudar com o tempo. Mas o que é que isso implica? Afinal, o que comem os gatinhos?
Com efeito, a alimentação para gatos é uma das despesas mais importantes da tutela felina, ao lado dos cuidados veterinários. Uma dieta adequada pode eliminar ou atrasar as despesas veterinárias.
Necessidades nutricionais básicas dos gatinhos:
- Proteína de uma determinada fonte de carne, peixe ou frango;
- Taurina, um aminoácido essencial;
- Algumas outras vitaminas, minerais, enzimas e ácidos gordos,
- Água.
Os gatinhos crescem mais rapidamente durante a primeira fase da sua vida. As proteínas e a gordura são nutrientes essenciais para estimular esse crescimento. Certifique-se de que lhes dá a proporção correta de proteínas e gordura, recomendamos 32% de proteínas e 13% de gordura. As proteínas garantem um crescimento saudável enquanto a gordura dá ao gatinho a energia de que necessita para se exercitar o suficiente. Para além de lhes dar proteínas e gordura suficientes, é importante garantir que os alimentos não contêm quaisquer conservantes químicos e aromas, pigmentos e aromatizantes artificiais. Isto reduz o risco de alergias e outros problemas de saúde
Descrevemos abaixo uma linha de tempo para que possa entender melhor:
- 4 semanas: Salvo exceção, nesta fase a mãe do gatinho encarrega-se da sua alimentação.
Se tiver um gatinho recém-nascido, que não esteja a ser alimentado pela sua mãe devido a doença ou rejeição, pode-lhe dar fórmula de substituição. Os gatinhos recém-nascidos precisam de se alimentar frequentemente e o que implica a cada 2-4 horas até à idade de 4 semanas.
- 4-5 semanas: Chegou a ora de juntar o leite aos sólidos. É uma boa ideia combinar a alimentação dos gatinhos com leite em pó durante o período de transição. Tenha especial atenção a este período para que o seu novo companheiro felino não perca peso.
- 6-8 semanas: nesta altura, o seu pet já deverá ter feito o desmame do leite e consumirá mais alimentos sólidos (ração) ou até um combinado de comida húmida e ração. Escolha alimentos húmidos e secos que tenham sido especialmente formulados para gatinhos. A maioria dos gatinhos comerá 3-4 vezes por dia nesta idade.
- 8 semanas e doravante: continue a alimentar o seu gatinho até 4 vezes por dia até que atinja os 6 meses de idade. Após esse período, poderá reduzir a alimentação a duas refeições por dia.