Leishmaniose? Gatos? É verdade. Embora a Leishmaniose seja considerada uma doença tipicamente dos cães, também os gatos podem ser afetados.

O número de novos casos de Leishmaniose em gatos ou Leishmaniose Felina tem aumentado de forma significativa ao longo dos últimos anos, em particular nos países do sul da Europa, incluindo em Portugal.

O que é a leishmaniose?

A leishmaniose é uma doença grave causada pelo parasita Leishmania, que pode afetar não só os cães, mas também os gatos e os seres humanos, sendo considerada uma zoonose. Se não tratada, a Leishmaniose pode ser fatal.

A transmissão do parasita Leishmania ocorre tipicamente através da picada de flebótomos (insetos voadores semelhantes aos mosquitos, mas de menores dimensões – cerca de 1,5 a 3,5 mm de comprimento). O risco de transmissão é máximo entre os meses de abril e outubro, durante o nascer e o pôr-do-sol, pois é neste período que os flebótomos se encontram mais ativos. Apesar de menos frequente, o parasita Leishmania também pode ser transmitidos através de transfusões sanguíneas.

A Leishmaniose é considerada endémica em Portugal Continental, o que significa que se trata de uma doença presente de forma constante em todo o país.

Os gatos que sofram de outras doenças, em particular doenças que interfiram com o normal funcionamento do sistema imunitário, como é por exemplo o caso da imunodeficiência felina e das neoplasias, têm um maior risco de desenvolver Leishmaniose.

Sintomas da Leishmaniose Felina

Os sintomas da Leishmaniose Felina podem variar desde a perda de apetite até à dificuldade em respirar. Em cerca de 50% dos casos de Leishmaniose Felina podem ser observadas lesões cutâneas (ex. dermatites e nódulos) ou detetado um aumento dos gânglios linfáticos. No entanto, a maioria dos gatos infetados por Leishmania não apresenta qualquer sintoma.

 

Diagnóstico de gatos com Leishmaniose

Um gato com Leishmaniose pode ser diagnosticado através de métodos imunológicos e/ou parasitológicos:

  • Métodos imunológicos – consistem na deteção de anticorpos contra o parasita no sangue dos gatos, sendo um resultado positivo indicativo de exposição ao parasita (exemplo: técnica de imunofluorescência indireta - IFI).
  • Métodos parasitológicos – consistem na deteção direta do parasita ou do seu respetivo ADN. São métodos que podem ser aplicados em diferentes tipos de amostras biológicas, tais como o sangue, a pele, a medula óssea, entre outros (exemplos: citologia e PCR).
     

Tratamento da Leishmaniose Felina

Até ao momento não existem estudos controlados sobre o tratamento da leishmaniose felina. De forma empírica os gatos com Leishmaniose têm sido tratados com o mesmo tipo de medicação recomendada para os cães, leishmanicidas (medicamentos que matam o parasita) e/ou leishmanioestáticos (medicamentos que impedem o desenvolvimento dos parasita).

O tratamento da Leishmaniose Felina pode envolver riscos para a saúde do gato, pelo que deve ser sempre realizado sobre supervisão médico-veterinária.

 

Prevenção da Leishmaniose Felina

À semelhança dos cães, a prevenção da Leishmaniose Felina consiste maioritariamente na evicção da picada dos flebótomos através da aplicação de inseticidas tópicos com eficácia previamente demostrada.

Importa salientar que a maioria dos produtos usados nos cães para este efeito, apresenta uma elevada toxicidade para os gatos, podendo mesmo levar à morte do animal.

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